terça-feira, 27 de outubro de 2009

Encontro de Almas...


"Cada um que passa em nossa vida,passa sozinho, pois cada pessoa é única e nenhuma substitui outra.Cada um que passa em nossa vida,passa sozinho, mas não vai só nem nos deixa sós.Leva um pouco de nós mesmos,deixa um pouco de si mesmo.Há os que levam muito,mas há os que não levam nada.Essa é a maior responsabilidade de nossa vida,e a prova de que almas não se encontram ao acaso. "

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Coisas do Amor - Recomeço...

Dentro de um Abraço

Que lugar melhor para uma criança, para um idoso, para uma mulher apaixonada, para um adolescente com medo, para um doente, para alguém solitário? Dentro de um abraço é sempre quente, é sempre seguro. Dentro de um abraço não se ouve o tic-tac dos relógios. Tudo o que você pensa e sofre, dentro de um abraço se dissolve.

Que lugar melhor para um recém-nascido, para um recém-chegado, para um recém-demitido, para um recém-contratado? Dentro de um abraço nenhuma situação é incerta, o futuro não amedronta, estacionamos confortavelmente em meio ao paraíso.O rosto contra o peito de quem te abraça, as batidas do coração dele e as suas, o silêncio que sempre se faz durante esse envolvimento físico: nada há para se reivindicar ou agradecer, dentro de um abraço voz nenhuma se faz necessária, está tudo dito.

Que lugar no mundo é melhor para se estar? Na frente de uma lareira com um livro estupendo, em meio a um estádio lotado vendo seu time golear, num almoço em família onde todos estão se divertindo, num final de tarde de frente para o mar, deitado num parque olhando para o céu, na cama com a pessoa que você mais ama?
Difícil bater essa última alternativa, mas aonde começa o amor, senão dentro do primeiro abraço? Alguns o consideram como algo sufocante, querem logo se desvencilhar dele. Até entendo que há momentos em que é preciso estar fora de alcance, livre de qualquer tentáculo.

Esse desejo de se manter solto é legítimo, mas hoje me permita não endossar manifestações de alforria. Sexta foi Dia dos Namorados e tem gente ainda esticando a comemoração, então é para esses, em especial, que venho lembrar do local mais aconchegante e naturalmente aquecido que há: dentro de um abraço que nos baste.

Martha Medeiros


terça-feira, 20 de outubro de 2009

Por que não abrir o coração?

Neste momento, abra mais o seu centro do coração, deixando que a boa vontade e a afetuosidade brotem de sua alma sem expectativas ou condições.
Permita que uma qualidade amorosa – que bate forte, pedindo pra sair – seja derramada para todos os cantos, inclusive para aquelas pessoas de quem você menos gosta.
Muitas boas surpresas ocorrerão à medida que você compreender que, ao amar sem esperar resultados, os resultados são melhores do que os originalmente esperados.
Abra-se ao novo!
Não apenas a pessoas novas, mas também a novos olhares, novas perspectivas, de modo que o encantamento se derrame e você se perceba com a alma limpa, renovada, respirando e irradiando amor, tornando-se uma presença atrativa e desejada.
É hora de amar!
Não se importe se as pessoas não lhe correspondem.
Você aprenderá, neste momento, que o amor faz bem principalmente a quem o emite.
E termina sendo algo beneficamente contagioso: magnetiza e afeta, transformando o mundo em torno de si, tornando-o um lugar melhor.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

O amor tem três lados...

Tenho me indagado sobre o amor, sobre seus lados...
São de fato iguais? ou um lado é maior que o outro?
Francamente não sei dizer...
Só sei que nessa matemática
um lado deseja apenas
que os três lados
sejam iguais...

Assim O Amor Começou...Nossa Linda História de Amor...




=====================================================================

Dúvidas...

Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ
Confiar...
É colocar no coração do outro o próprio coração.
É dizer aquilo que nem a si diria.
É mostrar o que nem a alma conhece.
É entregar o que sente sem medo de ser ferido.
É ter certeza de que nunca se magoará.
É saber que jamais será traído.
É a convicção de que lhe dão o melhor de si.
É a verdade dita num segredo que jamais escapará. 
Confiança não se exige, não se inventa, não se compra.
Apenas nasce, cresce e permanece viva...
Trazendo ao coração, tranqüilidade e paz.
Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ
P S : De repente o medo toma conta de mim...dizem que gato tem medo de água fria, então...tenho medo...não sou gato, mas tenho medo do que pode estar por vir...meu coração está assustado, temeroso...não quero ser enganada... me faz acreditar em ti novamente...me mostra que você veio com intenção de nos fazer feliz...




http://letras.terra.com.br/avril-lavigne/955893/traducao.html

domingo, 11 de outubro de 2009

A vida exige que tomemos uma atitude...




Vem comigo

minha amada
amiga

Sou teu barco

neste mar de amor

Sou a vela

que te leva longe

Da tristeza,

eu sei, eu vou

Onde estiver estou

E onde estiver estou

segunda-feira, 5 de outubro de 2009




Não sei quantas almas tenho.


Cada momento mudei.


Continuamente me estranho.


Nunca me vi nem acabei.


De tanto ser, só tenho alma.


Quem tem alma não tem calma.


Quem vê é só o que vê,


Quem sente não é quem é,


Atento ao que sou e vejo,


Torno-me eles e não eu.


Cada meu sonho ou desejo


É do que nasce e não meu.


Sou minha própria paisagem;


Assisto à minha passagem,


Diverso, móbil e só,


Não sei sentir-me onde estou.


Por isso, alheio, vou lendo


Como páginas, meu ser.


O que segue não prevendo,


O que passou a esquecer.


Noto à margem do que li


O que julguei que senti.


Releio e digo : "Fui eu ?"


Deus sabe, porque o escreveu.


Fernando Pessoa

domingo, 4 de outubro de 2009

Despedida do Amor...





Existem duas dores de amor:
A primeira é quando a relação termina e a gente, seguindo amando, tem que se acostumar com a ausência do outro, com a sensação de perda, de rejeição e com a falta de perspectiva, já que ainda estamos tão embrulhados na dor que não conseguimos ver luz no fim do túnel.
A segunda dor é quando começamos a vislumbrar a luz no fim do túnel.A mais dilacerante é a dor física da falta de beijos e abraços,a dor de virar desimportante para o ser amado.
Mas, quando esta dor passa, começamos um outro ritual de despedida:a dor de abandonar o amor que sentíamos.
A dor de esvaziar o coração, de remover a saudade, de ficar livre, sem sentimento especial por aquela pessoa. Dói também...Na verdade, ficamos apegados ao amor tanto quanto à pessoa que o gerou.
Muitas pessoas reclamam por não conseguir se desprender de alguém. É que, sem se darem conta, não querem se desprender. Aquele amor, mesmo não retribuído, tornou-se um souvenir, lembrança de uma época bonita que foi vivida...
Passou a ser um bem de valor inestimável, é uma sensação à qual a gente se apega. Faz parte de nós. Queremos, lógicamente, voltar a ser alegres e disponíveis, mas para isso é preciso abrir mão de algo que nos foi caro por muito tempo, que de certa maneira entranhou-se na gente, e que só com muito esforço é possível alforriar.
É uma dor mais amena, quase imperceptível. Talvez, por isso, costuma durar mais do que a 'dor-de-cotovelo' propriamente dita. É uma dor que nos confunde.
Parece ser aquela mesma dor primeira, mas já é outra. A pessoa que nos deixou já não nos interessa mais, mas interessa o amor que sentíamos por ela, aquele amor que nos justificava como seres humanos, que nos colocava dentro das estatísticas: "Eu amo, logo existo".
Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo. É o arremate de uma história que terminou, externamente, sem nossa concordância, mas que precisa também sair de dentro da gente...
E só então a gente poderá amar, de novo.
Martha Medeiros